O STF
deu uma demonstração clara e evidente de que o judiciário é um poder medieval,
antidemocrático e totalmente dependente e representante da classe dominante. É
suficiente saber como são escolhidos ministros e desembargadores para se ter
uma ideia de quanta canalhice são capazes para chegar aonde chegaram. Daí
resulta que alguém será traído no momento do voto de qualquer destes senhores
no julgamento de um processo. O povo não entende, mas para quem tem 42 anos de
vivência no mundo judiciário, sabe o quanto são sórdidos estes senhores que
ignoram o juramento que fazem e seguem tão só os interesses do mais forte.
Ninguém tem coragem de falar, porque todos nós temos rabo preso, mas como
bem dizia um grande jurista baiano, Calmon de Passos, chega um momento de sua
vida, trazido pelos anos vividos, que nada mais se deve temer, porque tudo o
que tinha de lhe suceder já tinha acontecido. O judiciário brasileiro, como
disse outra baiana, Eliana Calmon, é composto em sua maioria de pilantras, e
quem ousa sair de sua cartilha é alijado, jogado no lixo do esquecimento. A
sociedade civil brasileira terá de repensar o nossos sistema judiciário, porque
democracia não é só poder votar e ser votado, mas sobretudo, ter garantidos os
direitos que se construiu, bem ou mal, ao longo dos anos, fazendo valer as leis
brasileiras, que por incrível que pareça, no papel, são das mais perfeitas, mas
que nada adiantam ante um judiciário covarde, submisso e faccioso.
domingo, 9 de dezembro de 2012
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